Quando o assunto é coleta para bancos de sangue, mais do que contar com a boa vontade de doadores, a questão passa por ter o tipo sanguíneo certo, no lugar correto, na hora exata. Uma fila de doadores do tipo AB + não resolve uma urgência de transfusão para alguém do tipo O -. A Santa Casa de São Paulo contava com o volume e com a sorte para ter um determinado tipo de sangue.
Para mudar esse quadro de forma efetiva, transformamos o Twitter e o Instagram em ferramentas de buscas simples e precisas. Criamos para essas redes uma mecânica de identificação de doadores e do seu tipo sanguíneo por meio de emojis. Bastava alterar o perfil, adicionando letras e sinais que já existem nas plataformas. Assim surgiu a campanha “Hemoji”.
As pessoas dispostas a doar foram tagueadas com informações de seu tipo sanguíneo para que o hemocentro da Santa Casa pudesse localizá-las quando precisasse dos seus tipos de sangue.
Como parte da estratégia, convidamos diversos influenciadores digitais a participar dessa ação. Eles alteraram seus perfis para incluir os emojis. Entre as pessoas que aderiram à campanha estavam o ídolo teen João Guilherme, a atriz Carolina Dieckmann, a blogueira Nah Cardoso e a cantora Luiza Possi. Em apenas uma semana, “Hemoji” teve mais de 100 milhões de impactos.
Doadores passaram a informar seus tipos sanguíneos nas redes por meio de simples emojis. Desse modo, o hemocentro poderia localizá-los na hora em que necessitasse desses tipos.